quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Satélites e raios infravermelhos encontraram 17 novas pirâmides





Uma avaliação de imagens do Egito feitas por satélite usando raios infravermelhos identificou 17 pirâmides perdidas, além de mais de mil tumbas e 3 mil assentamentos antigos enterrados.

Escavações iniciais confirmaram algumas das descobertas, incluindo duas possíveis pirâmides.

A técnica pioneira foi desenvolvida pela arqueóloga Sarah Parcak em um laboratório patrocinado pela Nasa no Alabama, nos Estados Unidos.

Parcak se diz impressionada com o quanto sua equipe encontrou. "Fizemos pesquisas intensas por mais de um ano. Eu podia ver os dados conforme eles iam aparecendo, mas para mim o momento-chave foi quando dei um passo para trás e olhei tudo o que havíamos encontrado. Não podia acreditar que pudéssemos localizar tantos locais no Egito", disse.

A equipe analisou imagens de satélites que viajam a uma órbita a 700 quilômetros da Terra, equipados com câmeras tão potentes que poderiam identificar objetos com menos de um metro de diâmetro sobre a superfície da Terra.

As descobertas são tema do documentário da BBC Egypt's Lost Cities (As cidades perdidas do Egito) que vai ao ar na Grã-Bretanha na próxima segunda-feira.

Escavações de teste

As imagens com raios infravermelhos foram usadas para destacar materiais diferentes debaixo da superfície.

Os egípcios antigos construíram suas casas e estruturas com tijolos de barro, que são mais densos que o solo em seu entorno, tornando possível a identificação de casas, templos e tumbas.

"Isso nos mostra como é fácil subestimar tanto o tamanho como a escala dos assentamentos humanos antigos", diz Parcak.

Para ela, ainda há muito mais a ser descoberto. "Esses são somente os locais próximos à superfície. Há muitos milhares de locais adicionais que foram cobertos com lama trazida pelo rio Nilo. Esse é só o começo desse tipo de trabalho", diz.

As câmeras da BBC acompanharam Parcak em sua "nervosa" viagem ao Egito para acompanhar as escavações de teste para verificar se sua técnica podia realmente identificar construções debaixo da superfície.

Ela visitou uma área no sítio arqueológico de Saqqara, a cerca de 30 quilômetros do Cairo, onde as autoridades locais não pareciam inicialmente interessadas em suas pesquisas.

Mas após serem informados pela arqueóloga que ela havia visto duas pirâmides em potencial, eles realizaram escavações de teste e agora acreditam que é um dos sítios arqueológicos mais importantes do Egito.

Parcak disse que "o momento mais excitante foi visitar as escavações em Tanis".

"Eles haviam escavado uma casa de 3 mil anos que as imagens dos satélites haviam mostrado, e o desenho da estrutura casa quase perfeitamente com as imagens do satélite. Isso foi uma comprovação de nossa técnica", afirma.

Entre outras coisas, as autoridades egípcias planejam usar a tecnologia para ajudar a proteger as antiguidades do país no futuro.

Durante os recentes protestos populares que derrubaram o regime do presidente Hosni Mubarak, houve casos de saques em sítios arqueológicos conhecidos.

"Podemos dizer pelas imagens que uma tumba de um período particular foi saqueada e podemos alertar a Interpol para prestar atenção nas antiguidades daquele período e que podem ser oferecidas para venda", diz.

Ela também espera que a nova tecnologia ajude a interessar pessoas jovens na ciência e que possa ser uma ferramenta importante para os arqueólogos no futuro.

"Isso vai permitir que sejamos mais focados e seletivos no nosso trabalho. Diante de um sítio enorme, você normalmente não sabe por onde começar", observa.



fonte:  Via Facebook( CUB - Centro de Ufologia Brasileiro). Fonte originária: O Estado de São Paulo (Matéria Original encontrada no Site da BBC)

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Google homenageia o arqueólogo Howard Carter


O egiptólogo britânico ficou conhecido por ter descoberto a tumba do faraó Tutankhamon no Vale dos Reis.

O Google homenageou ontem dia 09/05 o arqueólogo e egiptólogo britânico Howard Carter, que caso estivesse vivo completaria 138 anos nesta quarta-feira. Ele ficou conhecido por ter descoberto a tumba do faraó Tutankhamon no Vale dos Reis - localizado no Egito - e por inovar os métodos de análise dos túmulos.
Conhecedor de vários dialetos árabes, aos 27 anos tornou-se inspetor-chefe dos monumentos do Alto Egito e Núbia.
Sua primeira missão foi em Bani Hassan, onde foi incumbido de gravar e copiar as cenas nas paredes dos túmulos dos príncipes do Médio Egito. Dizem que ele trabalhava ao longo do dia e dormia com os morcegos nos túmulos durante a noite.
Em 1922, Carter encontrou os degraus que o levou ao túmulo de Tutankhamon. O arqueólogo descobriu o túmulo faraónico melhor preservado que já havia sido encontrado. Os meses seguintes foram dedicados a catalogar o conteúdo de antiguidades do Egito. Já em 1923, ele encontrou uma casa mortuária e o sarcófago de Tutankhamon.

Doodles
Os doodles consistem em mudanças no visual do logotipo do Google, geralmente utilizadas para celebrar feriados, aniversários e grandes acontecimentos da história. Até agora, mais de mil intervenções foram criadas.
O Google já utilizou os doodles para homenagear grandes cientistas, artistas e políticos, além de celebrar datas de âmbito nacional e internacional. Muitas das intervenções extrapolam a ideia inicial de homenagem e se tornam logos interativos, como o pequeno jogo de Pac Man, criado em maio de 2011, em homenagem aos 30 anos do clássico game.
Outro doodle que fez sucesso foi a guitarra interativa, em comemoração ao guitarrista americano Les Paul, que faria 96 anos se estivesse vivo, em junho do ano passado. O logo se transformou em uma guitarra interativa, que podia ser tocada ao passar o cursor em cima das cordas. O sucesso foi tão grande que o Google criou uma página permanente para o instrumento virtual.  
fonte: http://www.band.com.br/noticias/tecnologia/noticia/?id=100000502433

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Imagens de satélite ajudam a encontrar 17 pirâmides no Egito




Uma avaliação de imagens do Egito feitas por satélite usando raios infravermelhos identificou 17 pirâmides perdidas, além de mais de mil tumbas e 3 mil assentamentos antigos enterrados. Escavações iniciais confirmaram algumas das descobertas, incluindo duas possíveis pirâmides.

A técnica pioneira foi desenvolvida pela arqueóloga Sarah Parcak em um laboratório patrocinado pela Nasa no Alabama, nos Estados Unidos. Parcak se diz impressionada com o quanto sua equipe encontrou. “Fizemos pesquisas intensas por mais de um ano. Eu podia ver os dados conforme eles iam aparecendo, mas para mim o momento-chave foi quando dei um passo para trás e olhei tudo o que havíamos encontrado. Não podia acreditar que pudéssemos localizar tantos locais no Egito”, disse.

A equipe analisou imagens de satélites que viajam a uma órbita a 700 quilômetros da Terra, equipados com câmeras tão potentes que poderiam identificar objetos com menos de um metro de diâmetro sobre a superfície da Terra. As descobertas são tema do documentário da BBC Egypt’s Lost Cities (As cidades perdidas do Egito) que vai ao ar na Grã-Bretanha na próxima segunda-feira.

Escavações de teste

As imagens com raios infravermelhos foram usadas para destacar materiais diferentes debaixo da superfície. Os egípcios antigos construíram suas casas e estruturas com tijolos de barro, que são mais densos que o solo em seu entorno, tornando possível a identificação de casas, templos e tumbas. “Isso nos mostra como é fácil subestimar tanto o tamanho como a escala dos assentamentos humanos antigos”, diz Parcak. Para ela, ainda há muito mais a ser descoberto. “Esses são somente os locais próximos à superfície. Há muitos milhares de locais adicionais que foram cobertos com lama trazida pelo rio Nilo. Esse é só o começo desse tipo de trabalho”, diz.

As câmeras da BBC acompanharam Parcak em sua “nervosa” viagem ao Egito para acompanhar as escavações de teste para verificar se sua técnica podia realmente identificar construções debaixo da superfície. Ela visitou uma área no sítio arqueológico de Saqqara, a cerca de 30 quilômetros do Cairo, onde as autoridades locais não pareciam inicialmente interessadas em suas pesquisas. Mas após serem informados pela arqueóloga que ela havia visto duas pirâmides em potencial, eles realizaram escavações de teste e agora acreditam que é um dos sítios arqueológicos mais importantes do Egito. Parcak disse que “o momento mais excitante foi visitar as escavações em Tanis”. “Eles haviam escavado uma casa de 3 mil anos que as imagens dos satélites haviam mostrado, e o desenho da estrutura casa quase perfeitamente com as imagens do satélite. Isso foi uma comprovação de nossa técnica”, afirma.

Entre outras coisas, as autoridades egípcias planejam usar a tecnologia para ajudar a proteger as antiguidades do país no futuro. Durante os recentes protestos populares que derrubaram o regime do presidente Hosni Mubarak, houve casos de saques em sítios arqueológicos conhecidos. “Podemos dizer pelas imagens que uma tumba de um período particular foi saqueada e podemos alertar a Interpol para prestar atenção nas antiguidades daquele período e que podem ser oferecidas para venda”, diz. Ela também espera que a nova tecnologia ajude a interessar pessoas jovens na ciência e que possa ser uma ferramenta importante para os arqueólogos no futuro. “Isso vai permitir que sejamos mais focados e seletivos no nosso trabalho. Diante de um sítio enorme, você normalmente não sabe por onde começar”, observa.



fonte: via e-mail

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

KV 64 encontrada



A notícia foi dada superficialmente, mas já se comenta que a nova descoberta no Vale dos Reis é uma tumba (que seguindo a ordem se chama agora KV-64, já que ela é o 64º sepulcro encontrado) pertencente a uma filha de um sacerdote de Amon da 22ª Dinastia, identificada como Nekhmet Bastet, uma cantora do Templo de Karnak. Os responsáveis pela descoberta é a equipe de Arqueologia da Universidade de Basel sob a coordenação da Dra. Elena Pauline-Grothe.

Segundo Mansour Boraiq, chefe das antiguidades de Luxor, esta é a única tumba de uma mulher de fora da realeza que foi encontrada no vale. De acordo com a equipe de Arqueologia o sepulcro não tinha sido feito originalmente para a contora, mas foi reaproveitado pela mesma num período em que o Egito era dominado pelos líbios[1].

[1]Neste link em inglês já temos mais alguns detalhes: http://news.yahoo.com/rare-tomb-woman-found-egypt-valley-kings-153839689.html

fonte: http://arqueologiaegipcia.com.br/2012/01/15/a-kv-64-foi-encontrada/