segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Arqueologos buscam tumba de Cleopatra no Egito


ALEXANDRIA, Egito (Reuters) - No alto de uma colina com vista para o Mar Mediterrâo, enterrados a grande profundidade abaixo da pedra calcária de um templo da deusa Isis podem estar os restos da rainha Cleópatra, segundo arqueólogos.

A tumba da rainha egípcia nunca foi encontrada, mas os arqueólogos estão descobrindo mais evidências de que os sacerdotes de Cleópatra levaram seu corpo para o templo após seu suicídio, para que ela ficasse com seu amante Marco Antonio.

"Este poderia ser a descoberta mais importante do século 21", disse neste domingo a jornalistas o chefe de arqueologia do Egito, Zahi Hawass, durante visita ao templo.

Arqueólogos do Egito e da República Dominicana planejam começar neste mesmo ano a escavar o local em busca da tumba.

Investigadores descobriram por radar que podem haver três câmaras. Os historiadores creem, baseados no escritor romano Plutarco, que Marco Antonio e Cleópatra foram enterrados juntos.

Kathleen Martínez, uma acadêmica da República Dominicana que foi pioneira na teoria de que Cleópatra poderia estar enterrada no templo, acredita que em uma das câmaras estão os corpos do famoso casal.

Se Martínez e sua equipe, que estão trabalhando há três anos no local, encontrarem corpos, procurarão placas que levem o nome de Cleópatra ou uma coroa que indique a identidade de alguma múmia.

Para ela, o corpo de Marco Antonio ainda pode estar adornado com o uniforme romano do antigo general.

fonte: http://www.arqueologiadabiblia.com/2009/04/arqueologos-buscam-tumba-de-cleopatra.html

Essa eu não sabia....


Em 1903, o arqueólogo Howard Carter descobriu duas múmias no Vale dos Reis num túmulo que recebeu a denominação de KV60. Uma das múmias era de Sitre In, a ama-de-leite de Hatshepsut (c. 1473 a 1458 a.C.), e a outra era de uma mulher desconhecida. Três anos depois o corpo de Sitre In foi transferido para o Museu Egípcio do Cairo e o segundo corpo permaneceu na tumba. Trata-se de uma mulher obesa, com cerca de um metro e 50 centímetros de altura, cabeça calva na fronte e cabelos tingidos bastante longos atrás, unhas pintadas e enormes seios pendentes, que foi embalsamada com o braço esquerdo cruzado sobre o tórax — um sinal de realeza — e o direito postado ao lado do corpo. Em 1920 Carter descobriu o túmulo de Hatshepsut e nele havia dois sarcófagos vazios: um destinado a ela e o outro a seu pai, Tutmósis I (c. 1504 a 1492 a.C.).

Em 1966 a arqueóloga Elizabeth Thomas publicou um livro no qual sugeria que aquele corpo obeso era de Hatshepsut. Seus argumentos: a múmia foi datada como sendo da XVIII dinastia (c. 1550 a 1307 a.C.) e encontra-se numa pose real; uma parte da máscara de madeira da múmia de Hatshepsut foi achada dentro da tumba KV60; sabe-se que Hatshepsut pediu que seus entes próximos fossem enterradas ao lado dela; havia um pequeno buraco no queixo da múmia, sugerindo que uma barba postiça havia sido fixada em algum ponto. Tudo isso eram apenas dados circunstanciais e a múmia permaneceu onde estava.

Em junho de 2007 surgiu uma nova evidência muito forte. Em 1881 havia sido encontrada uma caixa com o nome de Hatshepsut nela inscrito. Deduziu-se que deveria conter o fígado da rainha. O estojo não podia ser simplesmente aberto porque a resina se solidificara, soldando a tampa. CAIXA QUE CONTÉM O DENTEAgora, ao fazerem uma tomografia computadorizada do objeto, os pesquisadores encontraram em seu interior um fígado e um estômago embalsamado e, surpreendentemente, um dente quebrado ao qual falta uma de suas raizes. O computador também mostrou que o dente se encaixa milimétricamente no espaço do molar que falta na boca da múmia e que a raiz que falta ao pedaço de dente, ali se encontra. Ao que parece o dente se soltou do cadáver durante o processo de mumificação e os sacerdotes o preservaram.

A tomografia também revelou que ela morreu por volta dos 50 anos de idade e tinha os dentes em más condições, com muitas cáries e inflamaçõs nas raízes dos dentes. Além disso, devia sofrer de alguma doença de pele repugnante na face e no pescoço, debilitando ainda mais sua saúde. Provavelmente tinha diabetes e parece ter morrido de câncer nos ossos, o qual se espalhou por todo seu corpo.


Em julho de 2007, amostras de DNA da múmia foram comparadas com amostras de DNA de seus parentes reais: sua avó Amósis-Nofretari, a matriarca da XVIII dinastia, e seu pai Tutmósis I (c. 1504 a 1492 a.C.). Os técnicos da Universidade de Manchester, que levaram a cabo o teste, concluíram que os resultados, ainda que preliminares, indicam que o corpo é, de fato, de Hatshepsut.

fonte: http://www.fascinioegito.sh06.com/ach_hatshepsut.htm