Professora de História com umas recaídas de futilidade.Adora ler e estudar, mas nas horas vagas blogar e entrar no Facebook. Usa óculos, mas adora estar na moda.Sempre com um livro na mão e no ombro uma bolsa nova.
Ama o Egito, seus costumes e história desde quando era pequena, mas sempre está ligada no que acontece com sua cidade, o RJ.
De acordo com a reportagem do site do Estadão Online, cientistas afirmam que o rei adolescente do Antigo Egito, Tutancâmon, era fruto de um casamento incestuoso, tal revelação ajudaria a explicar por que ele era coxo e sofria de outras deformidades e problemas genéticos.
A pesquisa, que incluiu testes realizados na múmia do faraó, descoberta em 1922, mostrou que os pais do rei eram irmãos e que ele só tinha um casal de avós.
Alianças incestuosas eram comuns entre a realeza egípcia, disse o egiptólogo Zahi Hawass. "Um rei podia casar-se com a irmã e com a filha, porque ele era um deus, como Ísis e Osíris".
Especula-se há tempos sobre o destino do rei, que morreu em algum momento do ano 1324 a.C., provavelmente aos 19 anos. Os cientistas estão apresentando mais detalhes de testes de DNA e análises de tomografia conduzidos em Tutancâmon e em outras 15 múmias.
Na terça-feira, 16, pesquisadores revelaram que Tutancâmon tinha malária, uma fissura no palato e uma doença genética nos ossos.
Cientistas identificaram Akenaton, o faraó "herege" que impôs o monoteísmo ao Egito, como pai de Tutancâmon. Akenaton casara-se inicialmente com Nefertiti, uma mulher famosa por sua beleza, mas não teve filhos com ela. Ele tomou a irmã como esposa na tentativa de ter um herdeiro.
O Conselho Supremo de Antiguidades do Egito exibiu nesta quarta-feira as múmias do jovem e lendário faraó Tutancâmon, que teria morrido misteriosamente há mais de 3 mil anos, e de sua mãe, a rainha rainha Nefertiti, durante uma conferência de imprensa no Cairo. O conselho anunciou os novos resultados de DNA puderam determinar os vínculos de parentesco e de sangue, e a existência de características patológicas hereditárias em Tutancâmon.
Um estudo realizado entre 2007 e 2009, e divulgado na terça nos Estados Unidos, sugeriu que o jovem faraó morreu de malária combinada com uma infecção óssea. Tutancâmon morreu tão jovem - aos 19 anos, em 1324 a.C., com apenas nove anos de trono, sem deixar herdeiros -, que levou especialistas a especularem sobre a hipótese de doenças hereditárias na família real da XVIII dinastia, explicou Zahi Hawass, chefe das antiguidades egípcias e principal autor da pesquisa.
Os pesquisadores se apoiaram em vários métodos, entre eles a radiologia e as análises do DNA para o trabalho, realizado em 16 múmias, com onze delas, incluindo a de Tutancâmon, sendo, aparentemente, membros da família real. Os mesmos vínculos de parentesco também permitiram identificar o pai do "rei-menino", o faraó Akhenaton, marido da lendária rainha Nefertiti - Tutancâmon é filho de Akhenaton possivelmente com Kia, em um relacionamento secundário.
O diagnóstico da morte do "faraó-menino" pode ser estabelecido sobretudo graças aos exames genéticos, que revelaram uma série de más-formações na família Tutancâmon, como a doença de Kohler, que destrói células ósseas. As análises de DNA também puseram em evidência a presença de três genes vinculados ao parasita Plasmodium falciparum, responsável pela malária em quantro múmias estudadas, entre elas a de Tutancâmon.
Tutancâmon e seus ancestrais eram pouco conhecidos até a descoberta, em 1992, de sua tumba pelo britânico Howard Carter, que continha um grande tesouro, incluindo uma máscara mortuária em ouro maciço. O estudo parece abrir as portas a um novo enfoque de investigação em genealogia molecular e paleogenômica do período faraônico, opinam os cientistas.